(Foto: reprodução)
Uma semana depois de sofrer um grave ataque digital, a Sony Pictures, estúdio internacional de cinema da gigante japonesa, ainda está com computadores comprometidos. A principal suspeita pela origem do ataque recai sobre um suspeito diferente: a Coreia do Norte, que, inclusive, não faz muita questão de negar a autoria do ataque.
A BBC chegou a entrar em contato com representantes do governo local, que responderam apenas de forma misteriosa: “aguardem e vejam”.
A Sony, inclusive, já estaria se preparando para acusar oficialmente o país pelo ataque.Segundo o Recode, fontes internas dizem que o relatório, produzido em conjunto com a empresa de segurança Mandiant, deve sair em breve com a provável acusação. Até o momento, a Sony não entrou publicamente em detalhes sobre o que de fato aconteceu em sua rede interna.
Quem, no entanto, assume o golpe, é um grupo que se denomina como “Guardiões da Paz” . O conjunto estaria por trás do vazamento de filmes ainda não lançados, divulgação de informações sigilosas e da inutilização dos computadores da empresa. Porém, ninguém sabe exatamente quem são estas pessoas, nem o que elas desejam.
Eles dizem ter tido auxílio de um funcionário da empresa para ter acesso à rede interna, onde eles puderam fazer todo este estrago. Contudo, as agências de segurança dos Estados Unidos não acreditam muito nisso.
O site NBC News, afiliado à rede TV americana NBC, diz ter tido acesso a relatórios que apontavam a Coreia do Norte como autora do ataque. E o país realmente é uma potência da ciberguerra com sua “Unidade 121”, que já foi ligada a ataques digitais contra Coreia do Sul e Estados Unidos, como explica o Recode.
Se realmente o governo de Kim Jong-um foi responsável, ainda não é possível provar. Há, porém, um possível motivo para que o país direcionasse esforços contra a Sony: o filme “A Entrevista”, uma comédia com os atores James Franco e Seth Rogen, que interpretam jornalistas ocidentais tentam matar o ditador após entrevistá-lo.
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