O grande incêndio que atingiu e destruiu um prédio de 24 andares e 120 apartamentos, na zona oeste de Londres, na Inglaterra, na madrugada desta quarta-feira (14), deixou ao menos seis mortos e 74 feridos. Não há informações sobre o que teria provocado as chamas na Grenfell Tower, que passou por uma reforma em 2016.
A Polícia confirmou pelo menos seis mortes e disse que esse número deve aumentar no prédio construído em 1974, em North Kensigton, no oeste da cidade. Embora tenham cogitado mais cedo, os bombeiros descartaram o risco de desabamento. O edifício fica a 2,7 km da residência do príncipe Willian e da sua mulher, Kate Middleton.
Mais cedo, o chefe da Brigada de Incêndio de Londres, Dany Cotton, disse que houve uma “série de mortes”, mas disse que não poderia confirmar o número vítimas por causa do “tamanho e da complexidade” do edifício.
Setenta e quatro feridos estão internados em cinco hospitais, sendo que 20 estão em estado grave. Testemunhas disseram em redes sociais que pessoas pularam da torre em chamas. Outras gritavam pedindo ajuda para que seus filhos fossem resgatados. Os bombeiros também buscam sobreviventes. Um morador do 7º andar disse à BBC que o alarme de incêndio não tocou.
Cerca de 200 bombeiros, a polícia e os serviços de ambulâncias foram mobilizados. Por volta de 5h, as chamas foram controladas, mas ainda era possível ver focos de incêndio em alguns andares mais altos.
Os bombeiros foram chamados por volta da 1h15 local (21h15 de terça, em Brasília) para apagar o incêndio no edifício. Dezenas de pessoas, moradores ou não do edifício, saíram às ruas, muitos apenas de pijama.
Como parte da estrutura foi consumida pelo fogo e os bombeiros chegaram a cogitar o risco de colapso, a polícia esvaziou residências vizinhas.
O incêndio é um dos maiores registrados em Londres. "Nunca vi nada parecido com esse incêndio em 29 anos de trabalho", declarou o chefe da Brigada de Incêndio de Londres.
G1
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