O arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, é reconhecido internacionalmente pela beleza natural e costuma receber em média cem mil turistas todos os anos. Mas, desde o dia 20 de abril, pousadas e hotéis se esvaziaram, restaurantes fecharam as portas e visitantes foram obrigados a sair da ilha. As medidas duras foram providências para proteger moradores do novo coronavírus e, quase um mês depois, já mostram resultados.
Segundo a administração de Fernando de Noronha, na última quarta-feira (06) foi descartado o único caso de Covid-19 que ainda estava em investigação. Até agora, a ilha registrou 28 pessoas contaminadas pelo vírus, entre 25 e 59 anos. Do total, 25 já estão completamente recuperadas e três ainda estão em isolamento domiciliar até estarem curadas. Nesse cenário, a taxa de recuperação está em 89% dos casos, bem acima da média nacional de 56,7%.
"Assim que o coronavírus começou a se espalhar, lançaram um decreto para providenciar a saída de todos os turistas da ilha. A partir desse momento, só entrava moradores e prestadores de serviços essenciais. Para sair de casa, passou a ser necessário uma autorização prévia da administração, explicando o motivo da saída, o destino e horário. Depois, o aeroporto ficou completamente fechado, ninguém entra ou sai da ilha até o dia 30 de maio", explicou Ivan Costa, presidente da Associação das Hospedarias Domiciliares de Fernando de Noronha (AHDFN).
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